terça-feira, 4 de outubro de 2016

Fratura de Radio (PULSO) - Adeus imobilização / Serra Gesso - parte 7


Dia 08.07.2016  - 25 dias - apenas consulta de rotina para verificar a evolução, ao tirar a imobilização para radiografar, ainda tinha bastante dor ao rotacionar o pulso. Novamente tala gessada axilo palmar.


Dia 18.07.2016 - 35 dias - 5 semanas, passei em consulta com o Ortopedista (Dr. Washington Del Vage - Ambulatorio Unimed S. Bernardo do Campo), que tem feito meu acompanhamento.

A radiografia mostrou que a fissura vista anteriormente estava preenchida, porem não há sinal de calo ósseo. Fui autorizada a retirar a imobilização, era tudo que eu queria !!!!

Mas sair mexendo cotovelo, pulso e dedos, ahhhh doce ilusão.

Minha mão: dobro os dedos nas falanges, mas não consigo fechar a mão, parece estar endurecida, com os nervos encurtados. Não consigo sustentar um copo de água. Ainda tenho um leve inchaço nos dedos.

O pulso consigo mover levemente para cima e para baixo. Se tentar rotacionar tenho uma dor bem chata e aguda, como se fosse um choque. O inchaço ainda permanece a tal ponto que o ossinho do pulso não aparecer.

O cotovelo move, mas dói bastante, o antebraço esta muito fraco, quando estico o braço nem sempre consigo retorná-lo, dobrando o cotovelo.

É impressionante a perda de massa muscular, a flacidez e engrossamento da pele, sem falar que estou cheia de grosseiros e irritações que coçam,  acredito que seja alguma alergia à malha do gesso ou coisa parecida.

Cheguei a ter dúvida se era a hora mesmo de tirar a imobilização. Tamanhas as dores que tive no decorrer desse primeiro dia.

Fui recomendada a fazer 10 sessões de fisioterapia e reavaliar.
Não usar munhequeira ou coisa parecida, deixar os movimentos virem naturalmente, não forçar nada, nem pegar peso.

Por conta própria, nos 3 primeiros dias usei um imobilizador de punho (tipo esses para quem tem tendinite), algumas horas do dia, pq combinar o movimento de pulso e cotovelo, chegava a arrancar gritos de dor.


A TEMIDA "SERRA ELÉTRICA"

Já ouvi relatos aterrorizados sobre o momento de retirar o gesso, com relação a maquininha elétrica usada, quem assistiu aos filmes de terror da década de 90, consegue fácil entender o motivo.
Mas fiquem tranquilos, pois a tal serrinha, não funciona como as serras tradicionais para madeira ou cerâmica, que giram um disco em altas rotações fazendo dele uma lâmina potente.
Apenas do som e da aparência serem a mesma a maquininha que "abre" o gesso, tem uma esfera que vibra e em hipótese alguma irá decepar qualquer parte do corpo onde ela será utilizada, ufaaaaa.
Passado o susto relaxa que o pior que ela pode causar é encher sua roupa de pó.



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